19 Novembro de 2019 | 16h26 - Actualizado em 19 Novembro de 2019 | 16h26
Sanções dos EUA congelam biliões em ativos da Venezuela, diz ministro venezuelano
Caracas - A Venezuela perdeu acesso aos seus ativos, de biliões de dólares, nos EUA em empresas do ramo energético e turístico, conforme disse à Sputnik Félix Plasencia, ministro do Comércio Externo do Executivo do presidente Maduro.

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Bandeira dos Estados Unidos
Foto: Divulgação

BANDEIRA DA VENEZUELA
Desde o início do ano, os Estados Unidos têm aumentado a sua pressão política e económica contra a Venezuela. Em meio a esse contexto, ativos de empresas venezuelanas foram congelados nos EUA.
"Biliões de dólares [que] o nosso povo possui foram afectados pelas medidas coercivas e unilaterais tomadas pelo governo dos EUA, violando o Direito Internacional e tentando impor decisões unilaterais em um país livre e soberano", declarou à Sputnik Internacional Félix Plasencia.
Ainda segundo a autoridade venezuelana, o congelamento dos ativos, previsto por sanções estabelecidas em Agosto passado, seria uma forma dos EUA "tomarem" os bens da Venezuela.
"Nós fomos afectados pela impossibilidade de mover os nossos ativos [...] Nós temos bens, como uma companhia de petróleo congelada nos EUA, que foi tirada de nós", acrescentou Plasencia.
Desta forma, as sanções americanas estariam a visar o sector mais importante da economia venezuelana, a exploração e comércio de petróleo, assim como o turismo.
Em Janeiro, a empresa venezuelana Citgo, baseada no Estado do Texas, foi alvo de sanções que exigiam a redução das suas relações com a PDVSA, líder da exploração de hidrocarbonetos no país sul-americano.
Em resposta, o presidente Nicolás Maduro acusou os EUA de tentarem se apropriar da empresa.
Assuntos Política
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